Bruno Martins

Nascido em 1988, na Branca (Aveiro), iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música da JOBRA. Como tenor, obteve o primeiro prémio na VII edição do Concurso Santa Cecília.
Licenciado em Canto pela Universidade de Aveiro, onde estudou sob a orientação de António Salgado, sempre se dedicou a três áreas principais: canto, correpetição e direção de coro e orquestra. Em 2013, concluiu a pós-graduação em Ópera e Estudos Músico-Teatrais na ESMAE/IPP – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, sob a orientação do Maestro António Saiote. Ao longo da sua carreira, teve a oportunidade de trabalhar com maestros de renome como Adriano Martinolli D’Arcy, Edgar Saramago, J. Sebastien Béreau, Jorge Matta, Mário Mateus, Walter Kobéra, Vasco Negreiros, Ajtony Csaba, Gyorgy Klementyev e Ernst Schelle.
Como professor, lecionou em várias instituições, como o Conservatório de Música de Ourém e Fátima, o Conservatório Regional de Castelo Branco, a Academia de Música do Fundão e o Conservatório de Música S. José da Guarda.

Entre 2014 e 2015, foi maestro convidado da Orquestra Clássica do Centro e integrou a Direção Artística da Associação. Colaborou com a ESMAE/IPP em vários projetos, incluindo a direção da Orquestra Sinfónica da ESMAE. Foi maestro convidado no Festival de Música da Beira Interior, organizado pela SCUTVIAS, e, em 2017, foi responsável pela direção artística do XII Festival de Música da Beira Interior, onde estreou a obra Monsanto, composta por Luís Cipriano. Em 2018, a convite do Maestro António Vassalo Lourenço, dirigiu a estreia da sua obra Gloria in excelsis Deo, parte do ciclo Três Peças Sacras para Coro Misto, com o Coro do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro.

Através do programa Erasmus+ Training, trabalhou como professor assistente dos maestros Javier Castro Villamor e Blanca Anabitarte, no Conservatório Superior de Música de Castela e Leão (COSCYL – Salamanca), assumindo também o papel de preparador vocal dos coros.
De 2017 a 2020, integrou a direção artística do Festival de Música da Figueira da Foz e assumiu o cargo de maestro da Orquestra Nacional Juvenil. De 2019 a janeiro de 2021, assumiu a direção artística e pedagógica da Associação Escola de Música da Quinta do Picado – Banda Quinta do Picado (Aradas, Aveiro).

Enquanto compositor, destacam-se as estreias das suas obras Libera me Domine (2017), no Fundão, e Numa noite só, estreada na Fundação Calouste Gulbenkian em Paris. Colaborou ainda na composição de peças para o livro Era uma vez… (pequenas peças para piano), editado pela AvA Musical Editions e pela Academia de Música e Dança do Fundão. Recentemente, destaca-se a estreia da obra “Natal é Família”, uma cantata de natal para crianças com libreto de Liliana Conceição.

Atualmente, é maestro do Coro do Orfeão da Covilhã, professor no Conservatório da mesma instituição, maestro do Vox Lusitana Ensemble e diretor artístico do Festival Internacional de Música de Setúbal.